16 novembro 2006

É, pelo visto a Pollyanna não tem no resto do Brasil a força que tem aqui no sul. Então vou fazer um post cultural hoje.

Pollyanna é um livro sobre uma menina de 11 anos que, após a morte de seus pais, vai morar em outra cidade com sua tia, que, obviamente, é má que nem o capeta em dia santo. E a menina Pollyanna e boa, boa, boa, boa, boa, boa.... assim, que nem as avós gostariam que as netinhas fossem, por isso dão esse maldito livro para as meninas lerem, em uma atitude completamente “lavagem cerebral”, algo muito próximo de lobotomia.
Mas, continuando a história, por mais que a tia e a vida sejam más para a pobre Pollyanna, ao invés de ela virar Emo, ela joga o “Jogo do Contente” que aprendeu com o seu pai (não o seu, o pai dela) no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletinhas (??). Seu pai (o dela, não o seu) explicou que sempre existe algo dentro qualquer coisa, por mais que a coisa seja triste e bizarra, que é capaz de nos fazer contentes, e ela então ficou contente por não precisar das muletinhas que tinha ganhado (??????). Depois desse dia, criou o jogo de procurar em tudo que há ou acontece, alguma coisa que a faça contente, e o ensina sempre que encontra alguém triste, aborrecido ou mal-humorado. Então ela contagia a cidade inteira com o seu "jogo do contente", ensinado por seu pai (não o seu, o pai dela), e, assim, faz com que todos sintam carinho e se preocupem com ela (que nojo, eu preferia que ela tivesse virado Emo).
Muitas pessoas que eu conheço fora obrigadas por suas mães e avós a lerem o livro da Pollyanna. Algumas conseguiram passar sem seqüelas por essa experiência, mas muitas são vítimas irremediáveis do jogo do contente. Muitas vidas foram destruidas, façamos um minuto de silêncio por elas....

Se vocês se sentiram tocados por essa triste história das vítimas do jogo do contente, entrem na comunidade “Foda-se a Pollyanna” http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5567665

Depois da ONG “Viva Cazuza” que contribui para melhorar a viva dos portadores de HIV, acho que vou fundar a ONG “Morra Pollyanna”, para dar uma vida melhor para os portadores do JDC.

Falou, tô indo ligar para o Thomas Harris pra perguntar se a mãe do Hannibal Lecter obrigou ele a ler isso. Tenho quase certeza que sim, depois eu confirmo.

7 comentários:

Luiz Augusto disse...

HAUHAUAHAU! PASSEI MAL!

Achei esquisito q de repente o meu pai aparecia no texto, ainda bem q TODAS AS VEZES vc esclareceu q não era o meu pai, era o da Poli-PSICOPATA.

Pronto, vou escrever o livro "O suicídio de Pollyana", q vai contar a vida dela a partir dos 12 anos.

Depois conta aí se o Hannibal Lecter leu!

Anônimo disse...

O lado bom da Foda-se Pollyana é que a idiotice dela faz todo mundo rir...viu só? Sempre tm um lado bom, tudo tem...

Anônimo disse...

APLICANDO O JOGO DO CONTENTE, PARA REMEDIAR A FALTA DE TIRA: AINDA BEM QUE MEUS PAIS SE SEPARAM ANTES DE EU APREENDER A LER. ps homenagem à dobradinha

Anônimo disse...

POR QUE DIABOS TU LEU ESSE LIVRO ALEJA??????

Anônimo disse...

Que negativismo, meu... Coitadinha da Pollyana...

Anônimo disse...

ai minha santa-madre-paulina-do-coração-agonizante-de-jesus-crucificado! estou aguardando agora a crítica a outro clássico infantil, o Pequeno Lorde. E juro que não fui eu que botei esses livros na mão do meu doce menininho!

Anônimo disse...

jabá!!!
;)