Deprimente, mas é isso, né?

Anda-le, anda-le! Não fiz tira hoje! Aliás, até fiz mas ficou horrível e estou com vergonha de colocar aqui. Como diria a Laura Huxley, “A arte de viver é estar habilitado a criar algo bom de uma coisa má”. Bom, já fiz isso com o miojo que eu comi ontem, acabou a cota semanal, fiquei sem poder transformar uma tira ruim em algo minimamente apresentável.
Então, para não deixar meus leitores no vácuo, vou indicar duas coisas que eu curti hoje. Uma é o texto do David Coimbra na Zero-Hora, sobre o (ninguém agüenta mais) caso Eloá e o ciclo vicioso jornalismo/audiência. A última frase, “As tragédias de telejornal são a salvação espiritual do brasileiro medíocre” diz tudo. Eu só complementaria que esse não é um fenômeno exclusivo brasileiro, a frase perfeita seria “As tragédias de telejornal são a salvação espiritual do SER HUMANO medíocre”.
Outra coisa que eu gostei foi o grande hit do verão brasileiro que nem começou ainda. Nadadora, da Banda Leme. Não sei o que é pior, se a música, o clipe ou o fato de eu ter chorado de rir. Tem que rir para não chorar... ops, mas eu disse que chorei de rir... ah, vocês entenderam. É a regra do “quanto pior e mais tosco melhor” que comanda a produção cultural do Brasil.
É, a tosquice e degradação em geral são a salvação espiritual do povo.
Vou tomar meu anti-depressivo....