01 setembro 2011

Música

O Arnaldo Branco tem uma teoria interessante sobre isso, a Teoria do co-autor.

13 comentários:

fernanda disse...

Existe algo que se chama "identificação", e quando uma pessoa se sente MUITO identificado com o objeto de adoração, sente que aquilo faz parte dele, e que a define também. quem nunca ouviu uma música e falou pra si mesmo "meu deus, esse cara está cantando o que eu sinto!". alguns artistas conseguem fazer isso com TODAS as músicas pra uma pessoa. simples.

Rodrigo Chaves disse...

Oi, Fernanda,
Sim, a "identificação" faz parte da arte. Essa identificação é um processo em que o expectador interpreta a música de uma maneira que aquela música faça sentido para ele. Mas eu vou te contar um segredo: Normalmente o artista não te conhece e não fez a música para ti. Aí que eu questiono. A música não é realmente sobre ti, mas a pessoa age como se fosse, considerando uma ofensa pessoal se alguém diz que não gosta dessa música e se definindo (e definindo os outros) pelas músicas que gostam. Quantos de nós já não caímos em preconceitos generalistas estúpidos por causa dos gostos musicais? Punk é violento, metaleiro é burro, fãs de música eletrônica são gays, fãs de jazz são chatos, etc...
Eu acredito que as pessoas são muito mais do que seus gostos musicais.
Abraço e obrigado por comentar. :)

Lucas disse...

Só não entendo o preconceito contra músicas com substância e o relacionamento dela com consumo de drogas..

Parece que quanto mais conteúdo mais se torna subjetivo, e se não for óbvia as pesoas excluem as pessoas que gostam..

E sempre tem o esteriotipo, regge maconha, metal nerd, indie gay, sertanejo pessoas comuns, mpb gente que tenta passar de inteligente.. Rock gente burra por ter hábito de leitura e de melodias ao inves de ritmo repetitivo..

Anônimo disse...

Claro que deve ser assim, as pessoas existem pela arte, sem ela são animais!

monotipia disse...

Gosto (músical, dentre outros) não se discute. no máximo, se lamenta.

Bela HQ, Rodrigo, como de costume.

Digo disse...

Eu tenho sim preconceito pelo gosto musical das pessoas, mas de leve. Não é porque eu não gosto que não é bom, e não é porque eu ouço que é bom.

No fim, eu conheço a pessoa e nada daquilo importa mais, mas o preconceito é um pré-conceito. Não tem como não ter.

Eu ouço muita bosta também, mas tem gente que realmente trata o ouvido como privada. /funk

O importante é conhecer. Você conhece, não gosta, não escuta. Simples.

Matheus M. Franco disse...

Eu não gosto da musica funk, mas gosto da dança quando não é nenhum conhecido meu. Hehe

Renato Brandão disse...

Olá

Caramba... Conheci seu blog por acaso (na verdade por causa do seu link em outro blog q sigo) e fiquei SURPRESO com seu estilo.

MUITO bons seus desenhos, parabén.

abraços.
www.temalgumacoisaerrada.blogspot.com

Ronan disse...

Idiossincrasias. Cada um ouve a letra segundo ele mesmo.

Oóóóótimas tiras!

Quero High School Comics. (que tal uma sobre as greves? Em Minas é a maior da história. Os desGovernadores de Minas Gerais e do Ceará deprezam os professores.)

Zárvere disse...

Gluglu! Só sifufu ieié!!!

Pedro Cavalcante disse...

É porque você não é fã de Pink Floyd, e ouve alguém falar, imediatamente depois de ouvir o Dark Side of the Moon, bem de Revelação (pagode)...

Isto É Uma Banana disse...

Acho que a música que a gente escuta faz parte das nossas personalidades sim. Nossos gostos são formados por todas as nossas experiências - do nosso dia legal aos traumas de infância

Artur Barz disse...

O gosto musical é um espelho. A musica pode definir uma pessoa.

Há na musica dois tipos de pessoas: Aquelas q encaram a musica como um padrão a ser seguido e outras q a interpretam como um mundo a ser exeplorado.

As pessoas do primeiro grupo tem mentes muito fechadas e limitadas. Seu gosto musical é definido pelo que os veiculos de comunicação fabricam. Eles não escutam musicas, consomem.

Ao q concerne as pessoas do segundo grupo, elas desenvolvem um gosto independente, peculiar, autentico, por q não se trata aqui da musica q eu vou ouvir acriticamente, mas sim, da musica q irei julgar sempre com novos ouvidos...Condeno e critico uma musica qndo ela apresenta muitas deficiencias e nuances q deixam muito a desejar... Aprecio e admiro uma musica qndo eu posso sentir q ela é viva, q sua instrumental é espetacular e q suas nuances a encantam e a enriquecem. Em outras palavras, a musica ideal é aquela q é viva: o compositor não só criou uma obra de arte, como também, um ser vivo q vive em seu ser.

Eu só pude ter uma experiencia extraordinária com a musica por q não me limitei a escutar o q a Industria Cultural fabricou, mas eu fui alem dela...Eu transcendi o seu ambito e começei a descobrir a musica por mim mesmo. Resultado: descobri musicas vivas, e isso nenhum som produzido por essa industria pode substituir.