24 novembro 2006

Semana passada eu escrevi um review sobre a Pollyanna e então foi pedido que eu escrevesse sobre “O Pequeno Lord”. Mas esse livro eu não li, não vi o filme, ninguém me contou a história, nem a novela eu vi..... então vou tentar reproduzir aqui o comentário de um filósofo que conheço a respeito deste livro. Na verdade, ele fez uma singela porém profunda comparação entre esses dois personagens que primam pela bondade e pela visão otimista do mundo que os cerca. Tão sintética mas densa e carregada de significado análise literária não poderia deixar ser percebida e registrada por esse blog que tem comprometimento com a arte e o pensamento crítico. Espero conseguir reproduzir aqui as sutilezas e reentrâncias que denotam a profundidade do pensamento pronunciadas por tão eloqüente orador:

- “A Pollyanna é uma f... , filha de um missionário pé-rapado enquanto o Pequeno Lord é um ricaço que mora num castelão do ‘carái’. Se eu fosse ricão que nem ele, eu ia achar tudo lindo também, mas a Pollyanna é uma otária mesmo.”

Após tal pensamento arrebatador, digno de um mestre em filosofia, não me resta nada além de me retirar a minha insignificância para tentar digerir e compreender tamanha quantidade de sabedoria.

9 comentários:

Anônimo disse...

Cara, fico contente que o Pollyyannaaaa exista. Fico muito contente por eu não conhecer essa bosta.

Anônimo disse...

o que é uma f... ?

Anônimo disse...

Lord?¿?¿?¿

Anônimo disse...

Meu caro, lembro bem que concordaste com o comentário...

Anônimo disse...

Aliás, para não deixar dúvidas, vejam o castelo ao fundo da foto de capa:

http://www.amazon.com/Little-Lord-Fauntleroy-Jack-Gold/dp/B00000F4P6

Anônimo disse...

"Quem um dia conheceu a imundície, como aconteceu comigo fisicamente durante a guerra e moralmente após a guerra, leva vantagem para o resto da vida, porque o contraste dessa lembrança torna apaziguante a pequenez do cotidiano. (...) A verdadeira arte de viver consiste em entregar-nos sem freios à alegria (dentro dos limites da decência, é claro) quando a sorte se apresenta e, durante os períodos obscuros, dar-se conta de como as coisas poderiam estar ainda muito piores mas, graças-a-deus, não estão."
Este recadinho me foi passado por Joseph Franz Seraph Lutzemberger (1882-1915), veterano da I Guerra Mundial e pai do ambientalista brasileiro José Lutzemberger.
Esqueçam a Pollyanna e o Pequeno Lorde e cada um procure seu equilíbrio e lucidez. Fui!

Anônimo disse...

Investigando a fenomenologia da percepção da realidade concreta é que se consegue definir a semântica comum entre o espírito e a matéria!

Luiz Augusto disse...

Alma penada, isso aí é bonito, mas tá com cara daquelas correntes que a gente recebe todo dia via e-mail... O cara lá foi pra guerra e sacou isso, bom pra ele então (?!?). Mas como eu não fui pra guerra (como imagino q ninguém q lê aqui foi), esse negócio de se "entregar sem freios à alegria" e "dar-se conta de como as coisas poderiam estar ainda muito piores mas, graças-a-deus, não estão" fica parecendo um jeito bonito de reprimir a individualidade das pessoas, fazendo que elas se sintam mal por discordar. Pra quem não teve uma guerra para perceber isso, a percepção de mundo vem exatamente dos conflitos que acontecem no cotidiano, que diga-se de passagem, de "pequeno" não tem nada.

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom